domingo, 28 de junho de 2009

ERA VARGAS (1930-1945)

[green]Ouve muitos que consideraram um exagero retórico o uso do termo revolução para designar o ocorrido em 1930. Na realidade, segundo esse ponto de vista, a chamada Revolução de 1930 nada mais teria sido senão um golpe que deslocou do poder de Estado um setor da oligarquia brasileira, para dar lugar a um outro sHouve muitos que consideraram um exagero retórico o uso do termo revolução para designar o ocorrido em 1930. Na realidade, segundo esse ponto de vista, a chamada Revolução de 1930 nada mais teria sido senão um golpe que deslocou do poder de Estado um setor da oligarquia brasileira, para dar lugar a um outro setor dessa mesma oligarquia.
Evidentemente que a Revolução de 1930 não poder ser comparada à Revolução francesa de 1789 ou à Revolução russa de 1917. Ela não foi programada para produzir imediatas e radicais mudanças na estrutura sócio - produtiva do país. Decorreu, sobretudo, do efeito dos limites a que chegou a política econômica de proteção do café ante à violenta crise do capitalismo mundial. Assim vista, a Revolução de 1930 se inscreve na vaga de instabilidade política que tomou conta da América Latina na década de 30, a qual produziu grandes agitações e golpes militares no Peru (1930), na Argentina (1930), no Chile (1931), no Uruguai (1933), em Cuba (1933) e nas repúblicas centro-americanas, no mesmo período.
O que não significa dizer, no entanto, que a Revolução de 1930 não tenha sido importante para o nosso passado. Pelo contrário. A Revolução de 1930 foi decisiva para a mudança de rumos da história brasileira. Ao afastar do poder os fazendeiros do café, que o vinham controlando desde o governo de Prudente de Morais, em 1894, pavimentou o caminho para uma significativa reorientação da política econômica do país.
Tendo cortado o cordão umbilical que unia o café às decisões governamentais atinentes ao conjunto da economia e da sociedade brasileiras, a Revolução ensejou uma dinamização das atividades industriais. Até 1930, os impulsos industrialistas derivavam do desempenho das exportações agrícolas. A partir de 1930, a indústria passa a ser o setor mais prestigiado da economia, concorrendo para importantes mudanças na estrutura da sociedade. Intensifica-se o fluxo migratório do campo para os centros urbanos mais industrializados, notadamente São Paulo e Rio de Janeiro, que, adicionado ao crescimento vegetativo da população, proporciona uma maior oferta de mão-de-obra e o aumento do consumo. Entre 1929 e 1937 a taxa de crescimento industrial foi da ordem de 50%, tendo-se verificado, no mesmo período, a criação de 12.232 novos estabelecimentos industriais no país.
Desse modo, independentemente das origens sociais e das motivações mais imediatas dos revolucionários, não há dúvida de que a Revolução de 1930 constituiu uma ruptura no processo histórico brasileiro.etor dessa mesma oligarquia.
Evidentemente que a Revolução de 1930 não poder ser comparada à Revolução francesa de 1789 ou à Revolução russa de 1917. Ela não foi programada para produzir imediatas e radicais mudanças na estrutura sócio - produtiva do país. Decorreu, sobretudo, do efeito dos limites a que chegou a política econômica de proteção do café ante à violenta crise do capitalismo mundial. Assim vista, a Revolução de 1930 se inscreve na vaga de instabilidade política que tomou conta da América Latina na década de 30, a qual produziu grandes agitações e golpes militares no Peru (1930), na Argentina (1930), no Chile (1931), no Uruguai (1933), em Cuba (1933) e nas repúblicas centro-americanas, no mesmo período.
O que não significa dizer, no entanto, que a Revolução de 1930 não tenha sido importante para o nosso passado. Pelo contrário. A Revolução de 1930 foi decisiva para a mudança de rumos da história brasileira. Ao afastar do poder os fazendeiros do café, que o vinham controlando desde o governo de Prudente de Morais, em 1894, pavimentou o caminho para uma significativa reorientação da política econômica do país.

A década de 30 e o Cine Brasil

A movimentada saída de uma sessão do Cine Brasil.
Abre-se a década de 30. O cinema já é diversão consolidada em Belo Horizonte. O tipo vida social levado pela população assemelha-se mais ao ideal para uma metrópole nascente: ruas mais cheias, o footing, o sagrado burburinho das salas de espera das sessões de cinema, os aguardados flertes, as conversas e discussões às mesas dos cafés. Belo Horizonte segue acalentando o sonho de aproximar sua a imagem à da cosmopolita Paris.

O Modernismo

O modernismo começa a exercer maior influência nas artes plásticas em função da itinerância de algumas exposições que, partindo do Rio e São Paulo, colocam os artistas locais em contato com as tendências e debates de então.
Um panorama cronológico das artes em Belo Horizonte é apresentado no CD ROM Museu de Arte da Pmpulha. Belo Horizonte: Ciclope; Prefeitura de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de Cultura, 1996.
Ainda sim, de acordo com Cristina Àvila, uma das grandes vias de tradução do impacto modernista em Belo Horizonte são as artes da ilustração e caricaturas, que serviam à imprensa.


Cine Brasil: um marco na vida social belo-horizontina
A fachada do Cine Brasil, marco na arquitetura art déco de Belo Horizonte.
Mas a vida cinematográfica da capital até o início da década de 30 ainda não havia vivido a projeção que a inauguração do Cine Theatro Brasil, em 1932, iria permitir.
O Cine Brasil, uma das maiores salas de exibição da cidade e, durante um certo tempo, uma das maiores da América Latina, foi um marco não somente na vida cultural e social de BH, como também na arquitetura, tradução expressiva do estilo art déco belo-horizontino.
O Cine Brasil era uma casa de espetáculos, que abrigava também apresentações teatrais. O impacto do edifício na paisagem belo-horizontina refere-se não só à grande fachada art décó que modifica a paisagem da Praça Sete com suas linhas e curvas futuristas, mas representa também a continuidade da tradução de todo um projeto de racionalidade geométrica e de funcionalidade que permeiam o imaginário urbanístico de Belo Horizonte desde a planta.
A planta em "V" do Cine Brasil e suas linhas ordenadas dão conta de um projeto de racionalidade e organização e impactam decisivamente a Praça Sete, gerando ângulos e vértices a serem fruidos pela população, revelando a aparência de transatlântico já mencionada pelo escritor Eduardo Frieiro em 1936[1], surpreendendo a visão em relação à linearidade da vista urbana de então. Foi também um marco da verticalização da capital, precursor dos primeiros edifícios arranha-céus, estilo do qual o Edifício Acaiaca tornou-se outra referência clássica no art déco mineiro.
Burburinho à ocasião da inauguração do Cine Theatro Brasil, em 1932.
Lançamento da pedra fundamental do Cine Theatro Brasil. 1930.

sábado, 27 de junho de 2009

DÉCADA DE 70

DÉCADA DE 70

A moda dos anos 70 é difícil de ser definida, nunca foi tão discutida, tão controvertida. Usou-se de tudo, e os estilos variavam de estação para estação. O movimento hippie dos anos 60, com seu vestuário ecologicamente consciente e anticonformista exerceu uma influência indiscutível nos anos 70. Houve um grande revival na moda, buscando inspiração no passado, contudo com uma cara nova. Uma destas correntes foi o New Romantic, tendência que privilegiava as estampas florais, acabamentos em renda, chapéus de palha e uma série de acessórios com ares românticos da década de 1930.

O estilo Liberty (padronagens com mini flores) adornados com bordados eram usados tanto nas roupas como nas bolsas.

As bolsas com armação de metal, e as de estilo envelope, usadas na década de 30, voltaram a ser usadas.

Bolsa inspirada no movimento Power Flower com flores pintadas à mão.


Nos anos 70, as roupas pediam um mínimo de acessórios, pois a moda visava conforto e praticidade.

O look casual (mínimo de acessórios), foi acompanhado por uma bolsa larga a tiracolo (estilo sacola), muito usada por mulheres que trabalhavam fora e que visavam a praticidade e a funcionalidade. As mulheres desta época aprenderam a usar roupas e acessórios para obterem sucesso profissional.

No Brasil a moda começa a ser profissionalizada. As butiques que ditavam moda nos anos 60, vão se firmando e criando suas próprias confecções nos anos 70.


Mini bolsas com longos cordões usadas na transversal do corpo, era um acessório de moda para quem queria aparecer nas pistas de dança.

Festival Músicas Brasileiras

Festival

Músicas Brasileiras

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A Década de 30

Ele de terno cinza e chapéu panamá,

em frente à vila onde ela mora,

canta:
"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa!
Do amor por Deus esculturada.
És formada com o ardor

da alma da mais linda flor

de mais ativo olor,
que na vida és preferida

pelo beija-flor"

Marilene


Muitas são as informações e divergências sobre as datas das autorias das músicas, pois na época só existiam " gravadoras" internacionais que se foram do Brasil levando consigo as verdadeiras informações. Encontramos músicas compostas em determinado ano e somente gravada após 5 ou 10 anos. Após várias pesquisas colocamos a data mais provável, pois julgamos que o mais importante neste momento é divulgar a música e não a precisão de datas que com certeza cada um terá uma opinião.

Getúlio Vargas

Em 1930, Getúlio Vargas comanda uma revolução que o coloca no poder, acabando com a República Velha. Em 1931, derruba a Constituição brasileira, reunindo enormes poderes e despertando a indignação dos opositores, principalmente oligarcas e a classe média paulista, que acabam por iniciar a Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1934, sob pressão, promulga uma Constituição democrática. Porém, em 1937 alegando uma conspiração comunista para a tomada do poder, conhecida como Plano Cohen, Vargas outorga uma nova Constituição, fechando o Congresso Nacional, restringindo liberdades individuais, instaurando uma ditadura de inspirações fascistas que durou até 1945. Este período ditatorial da Era Vargas (1930-1945) é chamado Estado Novo.

A imprensa foi censurada. O diário matutino O Estado de S. Paulo, de oposição ao PRP, e que, apesar do nome, havia apoiado a Revolução de 1930, foi tomado à família Mesquita, pelo interventor paulista Ademar Pereira de Barros. O proprietário do jornal, Júlio de Mesquita Filho, exilou-se na Argentina, e até hoje o jornal O Estado de S. Paulo não conta os anos sob intervenção getulista em sua história oficial. O diário foi devolvido aos Mesquita em 1945.

)O Fio sintético é um show! Moda, Política e Publicidade (Rhodia S.A. 1960-1970).

O estudo pretende analisar a atuação e a influência, no Brasil, entre 1960-1970, da Rhodia, empresa francesa que, utilizando a moda - espaço de produção de bens culturais em que a primazia da França era incontestável - criou o gosto e popularizou o uso do fio sintético (produto sobre o qual deteve exclusividade de produção, no país, até 1968), reformulando os padrões de atuação das indústrias têxteis e de confecção em nosso país. O objetivo principal é resgatar, através das políticas de publicidade da empresa, um pouco da História recente das relações Brasil-França, evidenciando a originalidade dos caminhos percorridos pela multinacional. Para atingir suas metas empresariais ela se notabiliza, no período, pela produção de desfiles multimidiáticos para a FENIT e caprichados editoriais de moda para as principais revistas femininas, gerando, dessa forma, o mercado para o tecido sintético. Ambas as produções conjugavam elementos da cultura nacional (música, arte e pintura) numa expressão enfaticamente nacionalista, a fim de associar o produto da multinacional à criação de uma "moda brasileira". Para tanto, procurarei reconstituir a memória dos desfiles da Rhodia através de depoimentos daqueles que os criavam ou deles participavam e ex-diretores e executivos da empresa no período. Analisarei ainda os editoriais de moda produzidos para a revista Claudia e a publicidade veiculada nessa e em outras revistas da época, como Manequim, Manchete e Jóia.